Gastrite também é um problema para os equinos!

Cada vez mais comum no mundo equestre, a gastrite interfere na saúde e bem-estar dos equinos, impactando também a sua performance

Gastrite é o nome que se dá para a inflamação, aguda ou crônica, da mucosa protetora do estômago. Esta inflamação da mucosa gástrica é uma condição comum que acomete equinos de todas as idades e as suas causas podem ser diversas, como o manejo alimentar inadequado, estresse recorrente, sobrecarga de trabalho, uso constante de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), disfunções odontológicas, infecção por Helicobacter spp, entre outros.

“Um fator fisiológico também é muito relevante no desenvolvimento da gastrite nos equinos, que é o estômago pequeno e com baixa capacidade de armazenamento. O alimento ingerido pelo cavalo passa rapidamente pelo estômago, deixando-o vazio. Em condições naturais de pastejo, onde estes animais têm livre acesso às forrageiras e passam cerca de 60% do seu tempo pastejando, o esvaziamento do estômago raramente acontece”, comenta Fernanda Ambrosino, médica-veterinária gerente de produtos da linha de equinos da Ceva Saúde Animal. “A presença constante de alimento no estômago do equino forma uma camada protetora, que protege a mucosa da ação do ácido gástrico, evitando a irritação e inflamação do estômago”.

Com o grande número de animais estabulados, os quadros de gastrite se tornam cada vez mais comuns e interferem diretamente na saúde e no bem-estar dos equinos. Nos cavalos atletas, também impacta diretamente na queda de performance. De acordo com Fernanda, quando não diagnosticada ainda em seu início e tratada de forma incorreta, a gastrite pode evoluir para formação de úlceras, provocando a Síndrome da Úlcera Gástrica Equina (EGUS).

Alguns dos sinais clínicos mais comuns no diagnóstico da gastrite e úlceras gástricas nos equinos são a perda de apetite, salivação excessiva, inquietude ou prostração, cólicas leves recorrentes, diarreia e queda no desempenho. Em alguns casos, por sentir dor ou dificuldade em se alimentar, os animais acometidos pela enfermidade podem apresentar perda de peso.

Os sintomas junto com o histórico de saúde do animal e de suas medicações ajudam a fechar o diagnóstico, mas exames de imagem, como a gastroscopia, podem complementar e trazer mais informações quanto à gravidade e à quantidade de lesões presentes na mucosa gástrica.

“Equinos atletas têm uma tendência maior a fazer uso de AINES, especialmente em épocas de aumento da carga de treinos ou na recuperação de algumas lesões. Quando os anti-inflamatórios escolhidos para dar suporte ao animal neste período não são seletivos da COX-2, como os firocoxibes, é comum que o tratamento desencadeie quadros de gastrite. Por este motivo, a utilização de firocoxibes no tratamento anti-inflamatório dos equinos deve ser preconizada”, Fernanda alerta.

Em casos cujo tratamento anti-inflamatório não ocorre com a utilização dos inibidores seletivos da COX-2, uma boa prática é associar o tratamento com a administração de protetores gástricos para os equinos, sendo as formulações a base de Omeprazol as mais indicadas.

“Muito utilizado como tratamento e prevenção da gastrite e úlceras gástricas nos equinos, os medicamentos a base de Omeprazol, como o Gastrozol® Pasta, atuam na inibição da bomba de prótons, reduzindo a produção da secreção de ácido gástrico, responsável pela irritação da mucosa.  Associada à medicação, que deve seguir as recomendações de acordo com peso e idade do animal, é importante entender a causa da gastrite e eliminar ou reduzir os seus fatores, para que o equino não desenvolva o quadro de forma recorrente”, finaliza.

A facilidade e praticidade na hora de fornecer um medicamento para os equinos também impacta diretamente no sucesso do tratamento. Pensando nisso, Gastrozol® Pasta pode ser encontrado em uma bisnaga com seringa graduada que facilita a aplicação diretamente na boca do animal de acordo com o seu peso, reduzindo riscos de desperdício ou subdosagem.

Qualidade e precisão é o que faz a diferença na vida dos equinos campeões!

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